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O vinil é um formato de música que tem sido usado desde o início do século XX. Ele se tornou particularmente popular na década de 1950 e 1960, quando se tornou o principal meio de distribuição de música gravada. No Brasil, a história do vinil está intimamente ligada à história da indústria musical brasileira.

“A primeira fábrica de discos no Brasil foi a Companhia Brasileira de Discos, fundada em 1927 no Rio de Janeiro.”

A empresa produzia principalmente discos de 78 rotações, que eram mais frágeis e menos duráveis do que os discos de vinil que viriam a seguir. Foi somente na década de 1950 que a indústria do vinil começou a crescer no Brasil.

O boom do disco de Vinil

Nessa época, a indústria musical brasileira estava em pleno crescimento, e os discos de vinil se tornaram o principal meio de distribuição de música gravada. As grandes gravadoras brasileiras, como a RCA Victor e a Continental, investiram em tecnologia para produzir discos de vinil de alta qualidade.

Uma das grandes mudanças no mercado brasileiro de discos de vinil ocorreu na década de 1970, quando o rock progressivo e a música psicodélica se tornaram populares. Isso levou à criação de muitas gravadoras independentes, como a Som Livre e a Baratos Afins, que se concentravam em lançar bandas alternativas e experimentais.

O disco de vinil brasileiro mais vendido dos anos 70 foi "Refazenda", de Gilberto Gil. Lançado em 1975

Refazenda

O disco de vinil brasileiro mais vendido dos anos 70 foi “Refazenda”, de Gilberto Gil. Lançado em 1975, o álbum apresentou uma mistura única de elementos da música brasileira, do reggae jamaicano e do rock psicodélico, que ajudaram a definir o som da MPB (Música Popular Brasileira) na época.

Outros discos de vinil brasileiros que foram muito populares nos anos 70 incluem “Secos & Molhados” (1973), da banda homônima, “Acabou Chorare” (1972), dos Novos Baianos, e “Clube da Esquina” (1972), de Milton Nascimento e Lô Borges. Todos esses álbuns foram muito influentes na música brasileira e continuam sendo populares até hoje.

A chegada dos CD’s

Na década de 1980, o mercado de discos de vinil no Brasil começou a declinar, à medida que a música gravada começou a ser distribuída em outros formatos, como fitas cassete e CDs. No entanto, a música de vinil nunca desapareceu completamente no Brasil. Ainda havia colecionadores e fãs que preferiam a qualidade sonora única dos discos de vinil.

Nos anos 2000, houve um ressurgimento do interesse pelo vinil em todo o mundo, e o Brasil não foi exceção. As gravadoras independentes voltaram a investir na produção de discos de vinil, e novas lojas especializadas em vinil abriram em todo o país. Além disso, muitas gravadoras brasileiras começaram a relançar discos de vinil clássicos, como os álbuns da Tropicália, que haviam sido lançados originalmente na década de 1960.

Mercado Atual

Atualmente, o mercado de discos de vinil no Brasil é relativamente pequeno, mas ainda há um grande número de colecionadores e fãs de música que preferem o formato de vinil. O vinil continua sendo um meio importante de distribuição de música, e muitos artistas brasileiros contemporâneos continuam a lançar discos de vinil como parte de seus lançamentos.

Em resumo, a história do vinil no Brasil reflete a história da indústria musical brasileira como um todo. Desde a primeira fábrica de discos no início do século XX até o ressurgimento do interesse pelo vinil nos anos 2000, o vinil tem sido um meio importante de distribuição de música no país. E, embora o mercado de vinil seja atualmente relativamente pequeno, ainda há uma comunidade vibrante de fãs e colecionadores que valorizam a qualidade sonora

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